Subprodutos da indústria de celulose como corretivos de acidez do solo e fonte de nutrientes na rúcula (eruca sativa mill.)
Nome: GÉSSICA FERREIRA DAUDT
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/07/2015
Orientador:
Nome | Papel |
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ADRIANO ALVES FERNANDES | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ADRIANO ALVES FERNANDES | Orientador |
EDILSON ROMAIS SCHMILDT | Examinador Interno |
EDNEY LEANDRO DA VITÓRIA | Suplente Interno |
FABIANO RICARDO BRUNELE CALIMAN | Examinador Externo |
IVONEY GONTIJO | Examinador Interno |
Páginas
Resumo: Mundialmente o Brasil é o quarto maior produtor de celulose. No processamento industrial da celulose, há sobras, que não são incorporadas ao produto final, denominados resíduos. Os resíduos provenientes da indústria de papel e celulose vêm mostrando-se como uma boa opção de fonte de nutrientes e corretivo do solo por apresentar baixo custo e um potencial de melhorias quando incorporados ao solo. O objetivou do trabalho foi avaliar as alterações nos atributos químicos do solo, exportação de nutrientes e desenvolvimento e crescimento inicial da cultura da rúcula em dois solos com classes texturais distintas, corrigidos com uso de subprodutos alcalinos da indústria de papel e celulose no cultivo da rúcula. O trabalho foi realizado na fazenda experimental da Universidade Federal do Espirito Santo, no município de são Mateus-ES. Os materiais estudados foram os resíduos extraídos da fabricação de papel e celulose: com sete níveis de cinza cálcio magnésio CCM (Cinza de Biomassa; Dregs & Grits; Lama de Cal e Magnesita) e sete níveis de Humuativo. As doses de CCM e Humuativo foram combinadas segundo o modelo matricial Box Berard aumentada 3 (2k+ 2K+2K +1) constituindo 13 tratamentos mais um tratamento com calcário dolomítico, disposto em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com três repetições. O ponto central da matriz (0,0) tido como a dose padrão e referente a 100% da necessidade de calagem para CCM e 25 t ha-1 para Humuativo. A aplicação dos subprodutos aumentou os valores de pH, os teores de Ca, Mg, P e V, em ambos os solos avaliados e reduzindo os teores de Al e H+AL. O uso dos subprodutos eleva os teores de Na+ no solo em até 15 vezes o valor inicial. Os resíduos estudados apresentaram na sua composição Cu e Ni em quantidades tóxicas às plantas, não permitindo abordar o seu uso com segurança em consumo da rúcula. As plantas de rúcula tiveram maior desenvolvimento quando cultivadas no Latossolo amarelo. A matéria fresca e seca da parte das raízes, foram maiores quando cultivadas no Argissolo Amarelo de textura media. Tanto para o Latossolo Amarelo quanto para o Argissolo Amarelo não é recomendável dose abaixo de 1,34 t ha-1 do produto de CCM.