MAMOEIROS BOG E BOS: GENÓTIPOS DE PORTE REDUZIDO COMO NOVAS ALTERNATIVAS DE CULTIVO
Nome: RENAN GARCIA MALIKOUSKI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/02/2019
Orientador:
Nome | Papel |
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EDILSON ROMAIS SCHMILDT | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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EDILSON ROMAIS SCHMILDT | Orientador |
IVONEY GONTIJO | Examinador Interno |
JALILLE AMIM ALTOE FREITAS | Examinador Externo |
OMAR SCHMILDT | Examinador Externo |
Resumo: O mamoeiro (Carica papaya L.) é uma das mais importantes culturas do cenário
agrícola nacional e capixaba, na qual o estado se situa entre os líderes de produção
e produtividade de frutos. Esse posto de destaque possibilitou que empresas do ramo
vislumbrassem novos sistemas de cultivo e tecnologias possíveis de serem inseridas
na região. Buscando maior compacticidade de planta, realizou-se o cruzamento entre
as variedades Baixinho de Santa Amália e Golden Pecíolo Curto, genótipos oriundos
de mutações do Sunrise Solo e caracterizados por apresentarem baixa estatura e
pecíolo foliar reduzido, respectivamente. Dentre os genótipos obtidos na geração
segregante F2, destacaram-se alguns que apresentaram as características de
interesse, que foram selecionados e cultivados para composição da geração seguinte,
F2:3. Estes foram inseridos em dois grupos quanto a coloração foliar, o Baixinho
Ornamental Golden (BOG), verde claro e Baixinho Ornamental Sunrise (BOS), verde
escuro. Sendo assim, com o trabalho dividido em dois capítulos objetivou-se avaliar
as progênies obtidas constatando a estabilização das características vegetativas que
conferem a redução da arquitetura da planta e a viabilidade do cultivo desse material
a uma nova tecnologia proposta, o cultivo em vaso. No primeiro capítulo foramix
avaliadas oito progênies do cruzamento, juntamente com os genitores inicias e uma
variedade comercial, o Golden THB. Mensurou-se altura de planta, altura de inserção
de primeiro fruto, comprimento de pecíolo, número de frutos comerciais, além das
análises físico-químicas nos frutos, como comprimento e largura, massa, firmeza de
polpa e teor de sólidos solúveis. Procedeu-se a análise de variância não paramétrica
de Kruskal-Wallis e a comparação pelo teste Student-Newman-Keuls. As
características altura de planta, comprimento de pecíolo, comprimento e largura de
fruto estabilizaram na geração F2:3. Já número de frutos comerciais, massa de fruto,
firmeza de polpa e teor de sólidos solúveis necessitam de mais gerações de
autofecundação para ocorrer a estabilização. No segundo capitulo, objetivou-se
determinar a dosagem do fertilizante de liberação controlada e o modelo matemático
polinomial de crescimento do mamoeiro BOG até a fase do florescimento, cultivado
em vasos, sob a condição de ambiente protegido. Sendo assim, aplicou-se o
fertilizante denominado Basacote® Starter nas doses de 25, 75, 125, 175 e 225 g por
vaso de 25 dm³ de volume em plantas cultivadas em casa de vegetação. Como
delineamento experimental utilizou-se o inteiramente ao acaso em esquema de
parcelas subdividas no tempo 5x8, sendo 5 doses de fertilizante e 8 épocas de
avaliação, com 17 repetições cada tratamento e a parcela experimental constituída de
um vaso. Avaliou-se as características: altura de planta; diâmetro de caule; área foliar;
índice de clorofila e ao término das avaliações determinou-se a massa seca de raiz e
de parte aérea. A dose ideal do Basacote® Starter até o pleno florescimento foi de 123
g por vaso. A curva de crescimento para a característica altura de planta em função
do tempo segue um modelo polinomial de terceiro grau, e para as características área
foliar e diâmetro de caule o modelo polinomial adequado foi o de primeiro grau.
Palavras-chave: Carica papaya L., melhoramento do mamoeiro, avaliação de
progênies, cultivo em vaso, fertilizante de liberação controlada.