CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA E QUALIDADE DOS FRUTOS DE CULTIVARES DE MARACUJAZEIRO NO LITORAL NORTE DO ESPÍRITO SANTO

Nome: JOHNNY DA SILVA RODRIGUES

Data de publicação: 29/02/2024
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SARA DOUSSEAU ARANTES Orientador

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SARA DOUSSEAU ARANTES Orientador

Resumo: O Brasil é o maior produtor de maracujá, contudo, poucos se sabe sobre a adaptabilidade de cultivares lançadas recentemente nas diferentes regiões produtoras. Objetiva-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo de cultivares cinco de maracujá azedo e três de doce, no litoral Norte do Espírito Santo. Foram avaliadas as cultivares de maracujá azedo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa) (‘BRS Gigante Amarelo’, ‘BRS Rubi do Cerrado’, ‘BRS Sol do Cerrado’, ‘FB-200 Yellow Master’ e ‘FB-300 Araguari’). As cultivares de maracujá doce foram P. setacea DC. (‘BRS Pérola do Cerrado’), P. cincinnata Mast. (‘BRS Sertão Forte’) e P. alata Curtis (‘BRS Mel do Cerrado’). O experimento foi conduzido entre agosto de 2021 a julho de 2023, no município de Sooretama/ES, utilizando o delineamento em blocos casualizados sendo 8 tratamentos 9 repetições e 5 plantas por parcela. Foram avaliados o desenvolvimento vegetativo após 50 e 90 dias do transplantio. A produtividade e a qualidade físico-química dos frutos foram avaliadas durante dois ciclos produtivos. Foi realizada a análise de variância e as médias agrupadas pelo teste de Scott Knott (p<0,05). O desenvolvimento vegetativo foi superior na ‘BRS Sertão Forte’, enquanto foi inferior na ‘BRS Mel do Cerrado’ e ‘BRS Pérola do Cerrado’. A maior produtividade foi obtida nos maracujás azedo em relação aos doces, contudo, a colheita foi escalonada ao longo do ano. A produção foi superior na ‘FB-300 Araguari’ e ‘BRS Rubi do Cerrado’, enquanto a qualidade dos frutos foi semelhante entre os azedos. O ‘BRS Pérola do Cerrado’ teve maior número de frutos e vitamina C, enquanto o ‘BRS Mel do Cerrado’ teve maior teor de sólidos solúveis e rátio. A colheita escalonada pode ser uma alternativa para distribuição da fonte de renda do agricultor, enquanto a qualidade distinta entre as cultivares permite atingir diferentes mercados.

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