Manejo de Patógenos Habitantes do Solo

Resumo: Patógenos habitantes do solo (PHS) são constituídos principalmente por fungos e oomicetos (Pythium, Phytophthora, Rhizoctonia, Sclerotinia, Scletotium, Verticillium e Fusariumm), nematoides (Meloidogyne, Pratylenchus, Rodopholus, Rotylenchulus, Globodera e Tylenchulus) e bactérias (Pectobacterium, Erwinia e Pseudomonas). São responsáveis por doenças importantes em várias culturas causando murchas, podridões e morte de plantas. Apesar de diversos, os PHS têm algumas características em comum: são adaptados à vida do solo seja pela capacidade de sobreviverem da matéria orgânica do solo, seja por apresentarem diversidade de hospedeiros alternativos ou possuírem estruturas de sobrevivência às condições adversas. São influenciados pelas características físicas e biológicas do solo e pelas práticas culturais como adubação, irrigação, preparo do solo e outras (Katan, 2017). São organismos disseminados por propagação vegetativa e mudas.
Ao contrário das doenças foliares, as doenças causadas por PHS são de difícil controle por métodos químicos, as condições climáticas são importantes mas não determinantes para sua ocorrência (Katan, 2017), apresentam ocorrência irregular no campo (Campbell, Van der Gaag, 1993) e normalmente não são identificada pelo produtor em sua fase inicial. O controle biológico tem se tornado cada vez mais viável com a crescente oferta de produtos no mercado. Seu uso deve ser associado a outras práticas culturais como adição de matéria orgânica, indução de resistência, bem como a correção do solo e adubação equilibrada. Este projeto investigará formas alternativas ao controle químico para controle dos patógenos habitantes do solo de interesse para a região norte do Espírito Santo

Data de início: 14/05/2018
Prazo (meses): 24

Participantes:

Papel	Nome
Coordenador	MARCELO BARRETO DA SILVA