Caracterização química e física de vinhos de mesa do norte do Espírito Santo e diferente regiões do Brasil

Nome: AMANDA COSTA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/03/2016

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MARCIO PAULO CZEPAK Orientador
REGINALDO TEODORO DE SOUZA Orientador

Resumo: A viticultura brasileira se consolidou em meados do século XIX, com a introdução da
cultivar de uva americana Isabel (Vitis labrusca) pelos imigrantes italianos,
substituindo os vinhedos de uvas européias (Vitis Vinifera). Sendo uma das
principais matérias primas para a elaboração do vinho de mesa no Brasil, a cultivar
Isabel apresenta uma boa adaptação às condições ambientais, e uma elevada
capacidade produtiva e baixa susceptibilidade às principais doenças fúngicas que
atacam a videira. Vinhos elaborados com uvas da espécie Vitis labrusca possuem a
preferência de muitos consumidores brasileiros, assim, a viticultura vem se
expandindo em todo território nacional dando as características de cada região para
o vinho nela elaborado. Assim, objetivou-se nesse trabalho caracterizar vinhos
elaborados com uva Isabel produzidos em diferentes regiões brasileiras. No primeiro
experimento avaliaram-se vinhos produzidos no norte do Espírito Santo com as
cultivares Isabel, Bordô, e um Blend (Isabel + Bordô). No segundo experimento
caracterizou-se vinhos produzidos com a cultivar Isabel de quatro estados (Espírito
Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco), e duas safras (2014 2015).
Os experimentos foram compostos por três repetições cada, e as variáveis
analisadas foram: teor alcoólico (°GL), acidez total e volátil (g.L-1
), extrato seco (g.L-
1
), SO2 livre e total, índice de cor, tonalidade (420nm + 520nm), polifenóis totais (g.L-
1
), antocianinas (mg.L-1
), compostos fenólicos (mg.L-1
), e ácidos orgânicos. No
primeiro experimento observam-se diferenças significativas entre as cultivares,
sendo que a cultivar Isabel obteve as maiores médias para as variáveis teor alcoólico
(10,50 °GL) e pH (3,56), em relação a acidez o Blend apresentou a maior média
(9,30 g.L-1
), para as outras variáveis estudadas observa-se que a cultivar Bordô se
destacou. No segundo experimento pode-se constatar diferenças significativas entre
os estados e entre as safras, sendo que o estado de MG apresentou a maiores
médias para as variáveis teor alcoólico, extrato seco, antocianinas e índice de cor.
Palavras-chave: Vitis labrusca, vinho de mesa, Isabel, Bordô.

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