DIVERSIDADE E VIGOR RIZOGÊNICO DE GENÓTIPOS DE Passiflora mucronata E ENXERTIAS ENTRE Passiflora edulis f. flavicarpa E Passiflora mucronata

Nome: JULIANY MOROSINI FRANÇA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/06/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDILSON ROMAIS SCHMILDT Coorientador
JOÃO PAULO BESTETE DE OLIVEIRA Suplente Externo
OMAR SCHMILDT Examinador Interno
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Orientador

Resumo: O gênero Passiflora apresenta elevada diversidade genética, contudo os plantios
comerciais se restringem a duas espécies, o que tem caracterizado uma baixa
resistência as principais doenças no maracujazeiro. Nesse contexto objetivou-se
analisar o vigor rizogênico e trocas gasosas na diversidade genética de Passiflora
mucronata Lam. tratadas ou não com auxina, avaliar o número de segmentos
apicais em lavouras comerciais de P. edulis Sims f. flavicarpa Deg. e testar dois
métodos de enxertia entre P. edulis f. flavicarpa e P. mucronata através do uso de
fixadores. Entre as espécies silvestres, a Passiflora mucronata apresenta
características agronômicas relevantes à produção clonal, pela resistência à
bacteriose nas folhas, a antracnose nos frutos e ramos e à fusariose. Neste cenário
desenvolveram dois capítulos: o primeiro trata-se da avaliação da diversidade e
vigor rizogênico de genótipos de P. mucronata tratados ou não com auxina. O
delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 9x2 [genótipos:
1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8 e 9 x auxina (AIB – ácido indol-3-butírico): ausência e presença
(1000 mg kg-1)] com quatro repetições de 16 estacas. As características radiculares
avaliadas foram emergência; índice de velocidade de emergência, tempo médio de emergência e massa seca, não obstante avaliou-se massa seca de parte aérea,
fotossíntese líquida, condutância estomática, carbono interno, transpiração. O
segundo objetivou-se avaliar enxertias entre P. edulis f. flavicarpa e P. mucronata. O
delineamento empregado foi em blocos ao acaso, fatorial 3x2 [modalidade de
enxertia: garfagem e encostia x fixadores: parafilme® micropore® e vedarosca®], com
quatro repetições de seis enxertos. As características avaliadas foram o número de
segmentos apicais em lavouras comerciais e porcentagem de pegamento. Os dados
foram submetidos à análise de variância e as médias dos diferentes tipos de
estacas, comparadas pelo teste de Tukey e por correlação fenotípica. A diversidade
genética foi estudada de acordo com o método de agrupamento de Tocher, baseado
na distância de Mahalanobis (D2
ii’) e variáveis canônicas. Considerando as variáveis
analisadas, é indicado à utilização do ácido-indol-3-butírico, nas estacas, na
concentração de 1000 mg kg-1, devido ao aumento da porcentagem no vigor
rizogênico, taxa fotossintética líquida, massa seca radicular e aérea em alguns
genótipos quando comparado à ausência de auxina. A diversidade genética permitiu
a formação detrês agrupamentos. As variáveis morfofisiológicas de maior
contribuição relativa para a divergência genética na ausência e presença de auxina,
foram, na ausência, IVER (38,75), E (20,27%) e MSRA (15,87 g) e na presença, gS
(23,19 mol m-2 s-1), MSRA (20,91 g) e MSPA (19,66 g). As lavouras comerciais de P.
edulis f. flavicarpa, podem contribuir expressivamente na minigarfagem, através da
produção de segmentos apicais, sem prejuízo à planta matriz. Os tratamentos
representados pelos métodos de enxertia (minigarfagem e encostia) e fixadores
(parafilme®, micropore® e veda rosca®) apresentaram média de 94,90%, indicando
enorme compatibilidade entre as espécies estudadas independentedo método de
enxertia e dos fixadores na união P. edulis f. flavicarpa e P. mucronata. Indica-se o
fixador parafilme® pela praticidade e facilidade de manuseio, recomendável para os
dois métodos de enxertia.

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