DIAGNÓSTICO DA PRODUÇÃO DE MUDAS EM VIVEIROS REGISTRADOS E PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DA PIMENTEIRA-DO-REINO (Piper nigrum L.) NO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

Nome: ROBSON RANGEL FREIRE
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/02/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDILSON DE AGUIAR Examinador Interno
FÁBIO RIBEIRO PIRES Examinador Interno
JOSÉ CARLOS LOPES Examinador Externo
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Orientador

Resumo: O cultivo da pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) para fins comerciais, no Espírito Santo, iniciou-se na década de 70, sendo hoje a cv. Bragantina a mais representativa nas lavouras capixabas. A pipericultura no Espirito Santo necessita urgente de estudos e pesquisas, para continuar a ser destaque de produtividade, com tecnologias apropriadas para a região. Neste sentido a qualidade das plantas matrizes inicia-se com a produção de mudas de excelência. Apesar da experiência dos viveiristas da região em produzirem mudas por estaquia, as etapas deste processo devem ser muito bem inspecionadas para garantir o máximo de eficiência. O estudo teve como objetivo investigar o sistema de produção de mudas de pimenteira-do-reino, inclusive a eficiência dos substratos utilizados nos viveiros. Foi solicitado ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) a localização de viveiros em conformidade com a legislação pertinente e mediante as informações prestadas foram realizadas visitas técnicas a 11 viveiros, registradas por meio de um questionário. Coletaram-se amostras dos substratos utilizados na produção de mudas. As respostas dos questionários foram tabeladas e transformadas em gráficos de freqüência relativa para melhor contextualização da situação, e os substratos foram utilizados para montar um experimento fatorial 11(substratos) x 2 (presença e ausência de ácido-3- indolbutírico) visando avaliar o enraizamento de estacas de pimenteira-do-reino cultivar Bragantina, realizado em blocos ao acaso com 4 repetições de 16 estacas, na casa de vegetação localizada no Centro Universitário Norte do Espírito Santo, no Bairro Litorânio, no município de São Mateus-ES. Constatou-se que não existe uniformidade na produção de mudas, na infraestrutura dos viveiros e nas técnicas utilizadas. As diferenças estão relacionadas a origem das plantas matrizes, ao material propagativo, e ao manejo durante o crescimento das mudas, ficando confirmado, através de análises, diferença na composição química, física e biológica dos substratos, influenciadas principalmente pela diversidade da fonte de matéria orgânica e a utilização ou não de corretivos e adubações. Concluiu-se que, apesar de todos os viveiros serem registrados no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM) e estarem em conformidade com as exigências legais em vigência, ainda é preciso unir informações e estudar as divergências para que a produção de mudas de pimenteira-do-reino tenha parâmetros técnicos consistentes. A qualidade do enraizamento de estacas de pimenteira-do-reino nos substratos utilizados pelos viveiristas, foi analisada estatisticamente por testes de médias (Tukey ou Scott-Knott a 5% de probabilidade), e constatou-se melhora significativa com a aplicação de ácido indolbutírico, ao tempo que observou-se diferença significativa na qualidade do enraizamento entre os substratos.

Palavras-chave: Estaquia, viveiristas, substrato, lavoura, enraizamento e mudas

Acesso ao documento

Transparência Pública
Acesso à informação

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Rodovia Governador Mário Covas, Km 60 - Bairro Litorâneo, São Mateus - ES | CEP 29932-540