USO DO SOLO NA BACIA DO RIO SÃO MATEUS EMPREGANDO FERRAMENTAS DE GEOTECNOLOGIA

Nome: ANDRE ORLANDI NARDOTTO JUNIOR

Data de publicação: 27/03/2024
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FABIO RIBEIRO PIRES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FABIO RIBEIRO PIRES Orientador

Resumo: Alterações na paisagem e a constante influência antrópica no solo sem aplicação das devidas técnicas de manejo podem acarretar problemas ambientais e edáficos para as áreas afetadas e entorno, alterando negativamente a relação entre homem e ambiente. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a capacidade de uso da terra na porção capixaba da bacia hidrográfica do Rio São Mateus, por meio da metodologia Potencial de Uso Conservacionista (PUC), em conjunto com sistemas de informações geográficas (SIG), e identificar zonas de conflito entre a capacidade potencial do solo e o uso atual. Inicialmente buscou-se a elaboração do banco de dados a partir de fontes governamentais, em seguida os dados foram tratados para retirar possíveis incoerências. O PUC foi determinado a partir de técnicas de álgebra de mapas em dados espaciais de declividade, litologia e classes de solo, onde foram atribuídos pesos com base no potencial agrícola do solo. A área foi dividida em 6 categorias conforme o potencial do ambiente, sendo elas: inapta, muito baixa, baixa, moderado, alto e muito alto. As classes mais altas indicam a capacidade de uso agrícola, enquanto áreas pertencentes às classes baixas devem prioritariamente manter a vegetação nativa. O confronto entre o uso e ocupação da terra (UOT) eu mapa PUC possibilitou a criação do PUCConflituoso, que identifica zonas de conflito entre o uso potencial e o real. Todo o trabalho foi desenvolvido e processado no software QGIS, versão 3.16. A construção do PUC indica que a bacia do Rio São Mateus possui capacidade de uso principalmente alta (38,91%) e moderada (38,63%), também registrando locais de potencial baixo (11,40%), muito alto (8,35%), inapto (1,98%) e muito baixo (0,73%). Os resultados indicam que uma parte significativa da bacia é adequada para cultivo agrícola, desde que ocorra manejo em parte desses locais. O PUCConflituoso indica que a maior parte da bacia tem o uso do solo compatível (57,03%), enquanto 32,25% da área necessita de manejo, 9,39% está incompatível e 1,33% é constituída de corpos hídricos e áreas urbanas. Apesar de parte significativa da área estar de acordo com o potencial, a adoção de práticas de manejo e conservação do solo é essencial para manutenção da capacidade produtivida e da qualidade ambiental da bacia do Rio São Mateus.

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