ADUBAÇÃO MINERAL E ESPÉCIES NATIVAS NA REVEGETAÇÃO DE BASE DE POÇO DE PETRÓLEO EM ÁREA DE RESTINGA

Nome: RAYANE ROSA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/08/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FÁBIO RIBEIRO PIRES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANO ALVES FERNANDES Coorientador
FÁBIO RIBEIRO PIRES Orientador
LEILA BEATRIZ SILVA CRUZ Suplente Externo
SARA DOUSSEAU ARANTES Coorientador

Resumo: A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em biodiversidade, mas a crescente
urbanização e as atividades extrativistas têm provocado a degradação dessas áreas
e um conseguente desequilíbrio de todo ciclo natural do ambiente, o que dificulta o
processo de regeneração natural. Muitas destas atividades necessitam da
degradação do solo, o que os tornam com baixa concentração de nutrientes e
matéria orgânica e também em muitos casos, compactado.Para reverter os
processos de degradação dessas áreas, são utilizadas técnicas de revegetação,
com o uso de espécies nativas e adubação mineral, a fim de melhorar o solo e
facilitar o processo de sucessão ecológica.Visando à revegetação de uma base de
poço de petróleo no município de São Mateus - ES, foi desenvolvido um
experimento para avaliar o índice de sobrevivência, crescimento,atributos foliares e
atividade fotossintética de Schinus terebinthifoliusRaddi, Chrysobalanus icaco, Inga
laurina, Mouriri guianensis e Garcinia brasiliensis, transplantadas em dois tipos de
solos (arenoso e argiloso) e submetidas a cinco doses de NPK 04-14-08 no plantio.
Cada espécie foi avaliada individualmente em delineamento experimental deblocos
casualizados em um esquema de parcelas subdivididas com 4 blocos. As parcelas
foram constituídas pelos dois tipos de solo (arenoso e argiloso) e as
subparcelaspelos 5 tratamentos de adubação de plantio com NPK 04-14-08 (0, 40,
80, 160 e 320 g por cova-1
). O índice de sobrevivência foi alto em S.
terebinthifoliusRaddi, I. laurina e M. guianensis. Em C. icaco foi baixo quando
aplicado doses mais elevadas de adubação de plantio. Os melhores resultados são
representados pelos tratamentos que não receberam adubação ou quando se
aplicou doses mais baixas. G. brasiliensis também apresentou uma redução no
índice de sobrevivência em doses mais elevadas. O crescimento das espécies S.
terebinthifoliusRaddi, C. icaco, M. guianensis e G. brasiliensis, não sofreram
influência em relação ao tipo de solo. Em I. laurina, as plantas que foram cultivadas
em solo do tipo argiloso foram as que apresentaram melhor crescimento. Para
adubação de plantio com NPK 04-14-08, foi notório a divisão entre plantas que não necessitam de adubação de plantio (C. icaco, I. laurina e G. brasiliensis) e as que se
desenvolvem melhor em média com 200 g cova-1
de NPK (S. terebinthifoliusRaddi,
M. guianensis). Os atributos foliares mostraram uma resposta adaptativa das plantas
em relação às condições de estresse ambiental as quais foram submetidas,
mostrando ser um método preciso para avaliar o comportamento das espécies
estudadas. As espéciesS. terebinthifoliusRaddi, I. laurina e G. brasiliensis foram
mais sensíveis a alterações no aparato fotossintético quando cultivadas em solo
arenoso. Esse fato demonstrou que é possível a revegetação desse tipo de
ambiente sem a retirada do solo argiloso depositado no local, considerando essas
três espécies. As doses de adubação com NPK, não interferiram nos parâmetros do
teste JIP para as espécies S. terebinthifoliusRaddieM. guianensis, nos dois períodos
de avaliação e em C. icaco, aos seis meses.

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