RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS:
SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS E
TÉCNICAS DE REVEGETAÇÃO PARA BASE DE
POÇO EM ECOSSISTEMA DE RESTINGA.

Nome: BIANCA DE BARROS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/07/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FÁBIO RIBEIRO PIRES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANO ALVES FERNANDES Orientador
FÁBIO RIBEIRO PIRES Orientador
LEILA BEATRIZ SILVA CRUZ Orientador

Resumo: BARROS, Bianca de; M.Sc.; Universidade Federal do Espírito Santo; julho de 2021;
Recuperação de áreas degradadas: Substratos para a produção de mudas e
técnicas de revegetação para base de poço em ecossistema de restinga;
Orientador: Fábio Ribeiro Pires; Coorientador: Adriano Alves Fernandes, Luis
Fernando Tavares de Menezes.
Programas de recuperação de áreas degradadas tornaram-se fundamentais para
minimizar os impactos ambientais causados pela exploração dos recursos naturais.
Neste sentido, é necessário que novas técnicas sejam fomentadas para oportunizar
a produção de mudas de qualidade e também para possibilitar o estabelecimento
das espécies nativas, a campo, nessas áreas perturbadas. Foram realizados dois
experimentos. No primeiro, objetivou-se avaliar o desenvolvimento inicial e a
qualidade de mudas de cedro (Cedrela odorata L.) em diferentes substratos,
diferenciados quanto à proporção dos materiais utilizados em sua composição: solo,
substrato comercial, esterco bovino e areia, com adição de fertilizante de liberação
lenta, visando empregá-las na revegetação de áreas degradadas. O delineamento
experimental utilizado foi em blocos casualizados com nove tratamentos e quatro
repetições. Os resultados indicaram que o substrato T0, com 100% solo, não é
indicado para produção de mudas dessa espécie, sendo, portanto, o substrato T5
(60% solo + 20% esterco bovino + 20% substrato comercial + fertilizante) o mais
indicado, pois apresentou médias superiores em todas as variáveis estudadas. No
segundo experimento, objetivou-se avaliar o crescimento de duas espécies nativas,
goiabinha (Psidium cattleyanum) e ingazinho (Inga laurina), em área de restinga, em
uma base de poço de exploração de petróleo desativada, no norte do estado do
Espírito Santo. Adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados –
DBC, em esquema fatorial 2x3 sendo dois substratos (arenoso - retirando-se a base
argilosa, e argiloso - mantendo a base argilosa e cultivando-se sobre ela) e três
técnicas de plantio: espécie nativa consorciada com bromélia; nativa com adubação
química e orgânica na cova; e nativa sem adubação e sem bromélia (testemunha),
com cinco repetições. As duas espécies avaliadas obtiveram crescimento expressivo
nos dois tipos de substrato, sendo portanto indicadas para a revegetação em áreas
de restinga. O substrato argiloso apresentou melhores resultados de crescimento
iv
vegetativo das espécies e maiores concentrações dos nutrientes Ca, Mg, K, e P. A
técnica de plantio com adubação foi a que mais contribuiu para o crescimento das
plantas.
Palavras chave: Espécies nativas, manejo do solo, áreas impactadas

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