RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS DE CULTIVARES DE PIMENTEIRA-DO-REINO
SUBMETIDAS AO DÉFICIT HÍDRICO RECORRENTE

Nome: THAYANNE RANGEL FERREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/02/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SARA DOUSSEAU ARANTES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANDREIA BARCELOS PASSOS LIMA GONTIJO Examinador Interno
ANTELMO RALPH FALQUETO Examinador Interno
JEAN MARCEL SOUSA LIRA Examinador Externo
SARA DOUSSEAU ARANTES Orientador

Resumo: Resumo 32
Entender os mecanismos de respostas e os níveis de tolerância ao déficit hídrico recorrente é 33 fundamental para desenvolver estratégias eficientes de propagação e manejo. Assim, objetiva-34 se com esse estudo, compreender o efeito déficit hídrico recorrente nas trocas gasosas, alocação 35 de carboidratos e desenvolvimento vegetativo de cultivares de pimenteira-do-reino. Foram 36 avaliadas três cultivares de Piper nigrum L. (‘Kottanadan do Broto Roxo’, ‘Bragantina’ e 37 ‘Balankota’), as plantas foram submetidas a três ciclos de déficit hídrico, com fases de 38 desidratação e reidratação. Em cada ciclo foi avaliada as trocas gasosas, número de folhas e 39 altura da planta. E após o terceiro ciclo, foram avaliados carboidratos e massa seca dos órgãos 40 vegetativos. No ensaio utilizou-se blocos casualizados com três repetições e 10 plantas por 41 parcela. Os dados de massa seca foram comparados pelo teste de Skott-Knott (p<0,05) e a 42 variabilidade nas trocas gasosas, teores de carboidratos, comprimento da parte aérea e número 43 de folhas ao longo dos ciclos foi verificada pelo erro padrão. A exposição a eventos de déficit 44 hídrico recorrente causou alterações nos parâmetros de trocas gasosas, na alocação de 45 carboidratos, no desenvolvimento vegetativo e no acúmulo e alocação de massa seca. As 46 cultivares reduziram a taxa fotossintética, condutância estomática e transpiração, e aumentaram 47 a eficiência no uso da água, com aumento do tempo de tolerância após cada ciclo de déficit 48 hídrico recorrente, porém com efeitos distintos no desenvolvimento. A ‘Balankota’ manteve as 49 taxas fotossintéticas por mais tempo quando submetida ao déficit hídrico recorrente e manteve 50 maior eficiência no uso da água, e embora houve reajustes na alocação dos carboidratos, não 51 investiu em desenvolvimento vegetativo. A ‘Kottanadan’ foi a primeira a induzir o fechamento 52 estomático sob déficit hídrico, com menor condutância estomática, taxa fotossintética líquida, 53 transpiração e EUA, porém com aumento nos teores de carboidratos e retomada no crescimento 54 vegetativo mais rápido após cada ciclo. A ‘Bragantina’ foi a que menos diminuiu a condutância 55 estomática, mas apesar disso, manteve a eficiência do uso da água similar a ‘Balankota’, 56
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associada a maior taxa de abscisão foliar, alocação de amido no caule e na raiz e decréscimo no 57 desenvolvimento vegetativo. As plantas desenvolveram diversos mecanismos morfológicos, 58 fisiológicos e bioquímicos para tolerar o déficit hídrico recorrente, porém, as respostas 59 dependeram do genótipo. Podemos concluir que a cultivar Kottanadan possui características de 60 tolerância a seca que podem ser consideradas nos programas de melhoramento genético e 61 devem posteriormente, serem avaliadas em condições de campo, considerando também o 62 estádio reprodutivo para verificar o efeito na produção dos grãos. 63
Palavras-chave: Piper nigrum L., Seca, trocas gasosas, alocação de carboidratos, crescimento 64 vegetativo.

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