MODULAÇÕES MORFOFISIOLÓGICAS E TOLERÂNCIA AO CÁDMIO (Cd) EM Alternanthera tenella Colla (AMARANTHACEAE) DURANTE O CULTIVO IN VITRO E O POTENCIAL DO ZINCO (Zn) COMO MITIGADOR DE ESTRESSE INDUZIDO PELO Cd

Nome: EVENS CLAIRVIL
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 24/02/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANDREIA BARCELOS PASSOS LIMA GONTIJO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANDREIA BARCELOS PASSOS LIMA GONTIJO Orientador
LUIZ CARLOS DE ALMEIDA RODRIGUES Examinador Externo
SARA DOUSSEAU ARANTES Examinador Interno

Resumo: CLAIRVIL, Evens, M.Sc.;Universidade Federal do Espírito Santo; Fevereirode 2021;MODULAÇÕES MORFOFISIOLÓGICAS E TOLERÂNCIA AO CÁDMIO (Cd) EM Alternanthera tenella Colla (AMARANTHACEAE) DURANTE O CULTIVO IN VITRO E O POTENCIAL DO ZINCO(Zn) COMO MITIGADOR DE ESTRESSE INDUZIDO PELO Cd; Orientadora: Andreia Barcelos Passos Lima Gontijo, Coorientador: João Paulo Rodrigues Martins.O excesso de elementos-traçono meio ambiente é tóxico para os seres vivose mostra a necessidade de elementos de alívio de estresse no habitat.Ocádmio (Cd) não tem papel biológico e éconsiderado tóxico para as plantas. O zinco(Zn), por meio de seu potencial dedesintoxicaçãode elementos-traçoe de aumentar a atividade fotossintética, tem sido citado como um atenuante aos efeitos deletérios induzidospelo Cd. Neste contexto, propõe-se avaliar as modulações morfofisiológicas e tolerância de plantas da espécie Alternanthera tenellaao Cdem condições controladas, além de verificar o potencial do Zn como mitigador de estresse induzido pelo Cd. Foram realizados dois experimentos que serão apresentados e descritos, nos capítulos I e II, respectivamente, desta dissertação. No primeiro experimento, segmentos nodais de A. tenellaforam cultivados em frascos contendo meio MS semi-sólido suplementado com 0, 50, 100 e 150 μM de Cd. Foram determinados, após 30 dias de cultivo, o peso fresco e seco total das
viiiplantas, além do conteúdo de pigmentos fotossintéticos, fluorescência da clorofila ae índice de tolerância (IT). Este estudo demostrou queo Cd reduziu a biomassa e o conteúdo de pigmentos fotossintéticos, induziu disfunções fotoquímicas com as diminuições de qL, qN e qPe aumentou WL, WKeΦNO (indicativo de fotodanos). Além disso, as plantas apresentaram um nível de IT baixo (≥21.7) na faixa de concentração analisada. A. tenellanão tolera concentraçõessuperiores a 100 μM de Cd e apresentou nível de respostas fisiológicas claramente dependente das concentrações desse metal. No segundo experimento, segmentos nodais de A. tenellacrescidosem meio MS Zn-modificado (sem Zn) foram cultivados em frascos contendo meio MS semi-sólido suplementado com três níveis de Cd (0, 75 ou 150 μM) e Zn (0, 750 ou 1500 μM). Novamente, após 30 dias de cultivo, a anatomia das folhas e do caule, o peso seco total das plantas, além da fluorescência da clorofila ae índice de tolerância (IT) foram determinados. As estruturas anatômicas (caulinares/foliares) das plantas apresentaram redução em função deambos elementos-traço. Com a exposição apenas com Cd, as plantas apresentaram distúrbios fisiológicos, comprometendoseu crescimento. A suplementação de Zn no meio tem efeito positivo no desempenho fisiológico das plantas, em concentrações ≤ 750 μMele podeamenizar parcialmente os efeitos deletérios do Cd.As plantas cultivadas com Zn e Cd exibiram um IT intermédiaro (≈ 40,68), comprovando o potencial do Zn como mitigador de estresse induzido pelo Cd em plantas.Sendo assim, do ponto de vista ecotoxicológico, o excesso dos ambos elementos-traço (Cd e Zn) representatoxicidade à espécie estudada.

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