PRODUÇÃO, CRESCIMENTO E DIVERSIDADE DA
LIMA ÁCIDA ‘TAHITI’ COMBINADAS COM
DIFERENTES PORTA-ENXERTOS

Nome: ANDRÉIA LOPES DE MORAIS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/07/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MOISÉS ZUCOLOTO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DIERLEI DOS SANTOS Examinador Externo
MOISÉS ZUCOLOTO Orientador
SARAH OLA MOREIRA Examinador Externo

Resumo: MORAIS, Andreia Lopes; M.Sc.; Universidade Federal do Espírito Santo; julho de
2019; Crescimento, produção e diversidade da lima ácida ‘Tahiti’ combinadas
com diferentes porta-enxertos; Orientador: Dr. Moises Zucoloto.

Estabelecida definitivamente no sul do estado da Flórida no ano de 1875,
popularmente conhecida como limão, a lima ácida ‘Tahiti’ tem sua provável origem em
Tahiti, uma ilha da polinésia francesa, esta planta é pertencente à família Rutaceae,
do gênero Citrus e da espécie Citrus Latifolia Tanaka. Nos dias atuais há um grande
desafio na produção de frutíferas, que consiste principalmente na diversificação do
porta-enxerto para citros. A utilização acentuada de um mesmo porta-enxerto pode
promover a ocorrência de adversidades, como por exemplo suscetibilidade a doenças.
Além disso, variedades de copas representam o potencial produtivo da cultura e
apresentam comportamentos diferenciais quando combinadas com porta-enxertos.
Deste modo, desenvolveu-se dois capítulos analisando a produção, crescimento e
diversidade de copas de lima ácida ‘Tahiti’ combinadas com diferentes porta-enxertos.
No primeiro capitulo objetivou-se avaliar o desenvolvimento vegetativo e a produção
de dozes copas de lima ácida ‘Tahiti’ (Bello Fruit, Elédio, Iconha, Itarana, Santa Rosa,
Bearss Lime, BRS Passos, Persian 58, CNPMF 01, CNPMF 02, CNPMF 2001, e

viii

CNPMF 5059) combinadas com dois porta-enxertos, Citrumelo Swingle e Citrandarin
Riverside. Foi realizado avaliações durante dois anos para as características:
desenvolvimento vegetativo; produção e eficiência produtiva; qualidade interna e
externa dos frutos. As copas Bello Fruit, Iconha, BRS Passos, Itarana e Persian 58,
CNPMF 5059, e Éledio foram superiores para a maioria das características avaliadas.
O porta-enxerto Citrumelo Swingle foi o que induziu melhores resultados para
características vegetativas como diâmetro do porta-enxerto e enxerto, diâmetro na
linha, entrelinha e altura de planta. O porta-enxerto Citrandarin Riverside induziu maior
produção para as copas estudadas. No segundo capitulo, objetivou-se determinar e
comparar a divergência genética em doze variedades copas de lima ácida ‘Tahiti’
sobre dois porta-enxertos, por meio de marcadores morfológicos e marcadores
moleculares. Os genótipos de lima ácida ‘Tahiti’ avaliados para a divergência genética
foram os mesmos já citados a cima em cada porta-enxerto, Citrandarin Riverside e
Citrumelo Swingle, utilizando seis descritores quantitativos (altura, diâmetro do caule,
diâmetro do caule cinco centímetro a baixo e acima da linha da enxertia, diâmetro na
linha e entrelinha de plantio), para as características morfoagronômicas. Para a
determinação da divergência genética via molecular foram coletadas folhas de cada
uma das doze copas estudadas e utilizado 12 primers ISSR. Pela análise
morfoagronômica foi constatado a existência da variabilidade entre os genótipos. Na
qual, para as plantas enxertadas tanto sobre o porta-enxerto Citrumelo Swingle e

Citrandarin Riverside houve a formação de quatro grupo para cada respectivo porta-
enxerto. Para as análises moleculares os acessos com menor distância genética

observada pelos valores de dissimilaridade foi entre os indivíduos Iconha e Bearss
Lime, e a maior distância entre os genótipos Éledio e CNPMF 02.

Palavras-chave: Citrus Latifolia Tanaka, divergência genética, propagação
assexuada.

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