ATIVIDADE ANTIFUNGICA DE COMPOSTOS DE
COBRE, ZINCO E POTÁSSIO NO CRESCIMENTO
MICELIAL E GERMINAÇÃO DE CONIDIOS DE
Fusarium solani f. sp. piperis

Nome: RENATA APARECIDA AHNERT DOS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 05/07/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARCELO BARRETO DA SILVA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANO ALVES FERNANDES Coorientador
MARCELO BARRETO DA SILVA Orientador
VERÔNICA D'ADDAZIO PINHEIRO Examinador Externo

Resumo: A busca por métodos e produtos alternativos de manejo das doenças vem aumentando nos últimos anos em decorrência dos efeitos nocivos que os agrotóxicos provocam ao meio ambiente e à saúde humana. Os estudos para controle da fusariose com uso de métodos alternativos são concernentes com as estratégias da agricultura moderna e vão em direção aos interesses econômicos e ecológicos, sendo o estímulo à defesa das plantas pela indução de resistência uma alternativa importante. A proteção natural das plantas contra agentes patogênicos é dada por diversos mecanismos. Ela é parcialmente baseada numa variedade de barreiras constitucionais já presentes nos tecidos vegetais antes de qualquer ataque ou infecção. Os micronutrientes têm sido apontados como um dos principais elementos minerais associados à indução de resistência à doenças em plantas. Assim, o objetivo desse estudo foi testar a atividade antifúngica in vitro utilizando CuSO4, ZnSO4 e KCl contra Fusarium solani f. sp. piperis. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizados (DIC), com 6 tratamentos e dez repetições para cada nutriente (Cu, Zn e K). Cada repetição foi constituída por uma placa de Petri. O experimento foi renovado por três vezes. Todos os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e ao teste de Tukey por meio do software Genes 3.1. O crescimento micelial, o diâmetro da colônia, o número de conídios e a porcentagem de inibição de F. solani sob o efeito dos compostos de Cu e Zn dependem da concentração e do tempo. O crescimento fúngico foi completamente inibido em alguns tratamentos. O CuSO4 mostrou efeito fungicida, inibindo totalmente o crescimento da colônia nas concentrações de 10, 15 e 20 mmol/L. Para o ZnSO4 o crescimento micelial foi fungicida nas concentrações de 15 e 20 mmol/L e significativamente reduzido (efeito fungistático) nas concentrações de 5 e 10 mmol/L. Apresença de KCl no meio de cultura não foi significativa em nenhum dos tratamentos, consequentemente não
houve inibição ou redução do crescimento fúngico. O cobre e o zinco em concentrações mínimas de 10 e 15 mmol/L, respectivamente, são eficientes no controle do crescimento micelial e impedem a germinação de esporos de F. solani.

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