Metodologias para identificação de danos mecânicos em mamão

Nome: HIANI APARECIDA LIMA FERREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/02/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANTELMO RALPH FALQUETO Co-orientador
MOISÉS ZUCOLOTO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTELMO RALPH FALQUETO Coorientador
DIOLINA MOURA SILVA Examinador Externo
MOISÉS ZUCOLOTO Orientador
ROBSON BONOMO Suplente Interno
WAYLSON ZANCANELLA QUARTEZANI Suplente Externo

Resumo: A cadeia produtiva do mamão carece de informações que permitam identificar e controlar perdas pós-colheita. Foram realizados experimentos com frutos de mamão da variedade regional THB nos estágios de maturação 1 e 2, utilizandose duas metodologias: fluorescência da clorofila a na epiderme e uso de 2,3,5-
trifenil cloreto tetrazólio. Para a metodologia da fluorescência da clorofila a utilizou-se um fruto por repetição, sendo realizadas três leituras por fruto com fluorímetro analisador da eficiência fotossintética Handy PEA e avaliou-se as curvas OJIP e variáveis dos testes JIP. Para a metodologia de 2,3,5-trifenil cloreto tetrazólio utilizou-se dois frutos por repetição, sendo estes submersos em solução a 0,025% de tal substância por 24 horas ao abrigo da luz. Avaliou-se o percentual de área da epiderme marcada, empregando-se os softwares Photoshop e AFsoft para análise de imagens. Os experimentos estão apresentados em dois capítulos. Objetivou-se com o primeiro capítulo avaliar os danos mecânicos nas etapas iniciais da cadeia produtiva de mamão, sendo obtidos frutos de cinco pontos ao longo da cadeia produtiva (P1: na planta; P2:
após colheita comercial; P3: após transporte até casa de embalagem; P4: após processo de embalagem; e P5: expedição, após resfriamento), seguindo delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Foi possível verificar que a incidência de danos mecânicos em frutos de mamão nos estágios de amadurecimento 1 e 2 teve início ainda na etapa de colheita comercial, agravando-se ao decorrer das etapas de transporte até a casa de embalagem e de manipulação no processo de lavagem e embalagem. A etapa de resfriamento pós embalagem mostrou-se capaz de reduzir as taxas metabólicas a ponto de mascarar os danos previamente ocorridos, sendo portanto, de grande importância para a manutenção da qualidade de frutos. Com o segundo capítulo, objetivou-se avaliar o efeito de danos mecânicos em frutos de mamão acondicionados em diferentes tipos de embalagem e submetidos a ensaios de agitação. Foram empregados quatro tipos de embalagem (caixa de madeira + folhas de papel, caixa de papelão ondulado +
folhas de papel, caixa de papelão ondulado + rede de polietileno expandido e caixa de papelão ondulado + recipiente clamshell) para acomodar os frutos, e foram submetidos a quatro níveis de rotação em mesa agitadora orbital (50, 100, 150 e 200 rpm) por 20 minutos. Um tratamento adicional foi analisado (controle, sem ensaios de danos), seguindo delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4+1 (quatro tipos de embalagens, quatro tipo de rotação e o controle) com três repetições. As curvas OJIP apresentaram comportamento típico polifásico, considerado característico de tecidos fotossinteticamente ativos. (As variáveis do teste JIP Fo, Fo/Fm, Fv/Fo e Fv/Fm
permitiram inferir que quanto maior) o nível de rotação, o FSII do tecido era mais afetado. Também, verificou-se as maiores porcentagens da epiderme que apresentaram reação com 2,3,5-trifenil cloreto (inserir valor da porcentagem da área) tetrazólio no maior nível de rotação. Conclui-se que o uso destas metodologias permite avaliar o estresse causado por danos mecânicos na epiderme de frutos de mamão nos estágios iniciais de amadurecimento. Qual a embalagem que apresentou melhor efeito em qual rotação?

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